sábado, 8 de março de 2014

CARLOS GALHARDO - Série Grandes Cantores - Era do Rádio

                                                                       
                                                                   Carlos Galhardo

 O cantor Carlos Galhardo (Castello Carlos Guagliard) nasceu em Buenos Aires em 24 de abril de 1913 e faleceu em São Paulo, no dia 25 de julho de 1985, aos 72 anos de idade. Ao iniciar a sua carreira, cantou em diversas emissoras de rádio, entre as quais, a Mayrink Veiga, Rádio Clube, Philips, Sociedade, Cruzeiro, Cajuti, Nacional e Mundial.
Lançou seu primeiro disco solo, cantando os frevos "Você não gosta de Mim" e "Que é que Há". Em 1935, mudou-se para o gênero romântico, gravando a valsa-canção "Cortina de Veludo". 
Gravou 570 músicas, perdendo apenas para o cantor Francisco Alves. Ficou conhecido como o cantor de datas festivas, como o Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Festas Juninas, Dia dos Noivos, Canção do Trabalhador e o Dia de São Jorge. Participou de diversos filmes e recebeu da Revista do Disco, o título de "Rei do Disco" e tornou-se também conhecido como o "Rei da Valsa" e "O cantor que dispensa adjetivos".
Seus principais sucessos foram: "E o destino desfolhou" (1937), "Madame Pompadour (1937, "Nós queremos uma valsa" (1941), "Alá-lá-ô" (1941), "Saudades de Matão" (1941), "Rosas de Maio (1944), "Bodas de Prata" (1945), "Cadê ZaZá" (1947), "A pequenina cruz do teu rosário (1947), "Fascinação" (1950).
Está sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.





VICENTE CELESTINO - Série Grandes Cantores - Era do Rádio

                                                                        

                                                                       Vicente Celestino
                                                         Foto: Museu Vicente Celestino

Cognominado "A Voz Orgulho do Brasil", o cantor, violonista e pianista Vicente Celestino (Antonio Felipe) nasceu no dia 12 de setembro de 1894, no bairro Santa Teresa, no Rio, filho de imigrantes italianos, e faleceu, vitima de um infarto, em 23 de agosto de 1968, em São Paulo, aos 74 anos, momentos antes de participar de um programa de televisão  que seria gravado com Caetano Veloso e Gilberto Gil, na famosa gafieira paulista "Pérola Negra". Foi sepultado no Rio de Janeiro.
Durante a sua carreira artística, Vicente que era casado com a cantora, escritora, atriz e cineasta Gilda de Abreu, na fase mecânica, gravou 28 discos,com 52 músicas. Na fase de gravação elétrica, gravou 137 discos em RPM, com 265 canções, 10 compactos e 31 LPs.
Mas notabilizou-se pelas suas maravilhosas interpretações das canções "O Ébrio" (1936), "Coração Materno" (1937), "Patativa" (1937), "Serenata" (1940), "Porta Aberta" (1946), "Ave Maria" (1946) e "Mia Gioconda" (1946).  No final dos anos 50, gravou "Conceição", "Creio em Ti", "Laura" e "Se todos fossem iguais a você". Seu primeiro sucesso, foi cantando a valsa "Flor do Mal"em 1915, no Teatro São José, no Rio.


sexta-feira, 7 de março de 2014

EMÍLIO SANTIAGO - Série Grandes Cantores


                                                                      

                                                                    




Emílio Vitalino Santiago, foi um cantor da Música Popular Brasileira (MPB), de voz aveludada, postura em sua maneira de ser e educação refinada, que também cantou músicas internacionais dos mais variados ritmos, e que não pensava em ser cantor. 
Nasceu em 06 de dezembro de 1946, no Rio, e faleceu em 20 de março de 2013, aos 66 anos, vitima de acidente vascular cerebral, no Hospital Samaritano, onde estava internado desde o dia 07 de marco. Seu corpo foi velado na Camara Municipal e sepultado no Memorial do Carmo, no Rio.
Emilio, ingressou em 1970, na Faculdade Nacional de Direito, porque queria seguir a carreira diplomática, já que nos quadros do Itamaraty, não havia um só negro. Tornou-se cantor, porque colegas da faculdade o inscreveram, sem ele saber, no Festival de Música local. Obteve o primeiro lugar e daí prá frente, a sua carreira deslanchou, atingindo o auge inicial, quando chegou as finais do programa de tevê Flávio Cavalcanti. Venceu todos os concursos de música nos quais participou. 
Tornou-se, então, crooner da famosa Orquestra de Ed Lincoln e se apresentava, tambem, em boates e casas noturnas do Rio de Janeiro. Seu primeiro compacto foi lançado em 1973, pela Polydor, com as músicas "Transa de Amor" e "Saravá Nega", aparecendo nas paradas de sucesso.
Em 1975, na gravadora CID, o primeiro LP, com músicas de Ivan Lins, Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Foi para a Polygram e foi eleito Melhor Intérprete do Festival dos Festivais da Rede Globo, com a canção "Elís, Elís". Em 1988, seu LP Aquarela Brasileira, já pela Som Livre, vendeu 4 milhões de cópias. Também, em 1988, gravou o album "O Melhor das Aquarelas, ao vivo e o seu segundo DVD. Com o Aquarela Brasileira II, outro sucesso de vendagem com a música "Saigon", em destaque.
Gravou em 1995, "Perdido de Amor", do compositor Dick Farney e em 1996, um LP de Boleros (Dias de Luna). Em 2000, transferiu-se para a Sony Music e gravou um LP de Bossa Nova e um DVD, "Tributo a Gonzaguinha". Em 2001, o LP "Sorriso nos Lábios". Em 2003, "Tributo a João Donato".
Em 2012, Emílio Santiago ganhou o Prêmio "Grammy Latino", com o CD e o DVD, "Só danço o Samba" lançado pelo selo de sua propriedade, o "Santiago Music". 
Durante toda sua carreira, ganhou diversos prêmios, entre os quais, o Festival de MPB-Shell - Melhor Canção (1982); em 1985, o Festival dos Festivais da Rede Globo - Melhor Intérprete -, com a canção "Elis, Elis"; Prêmios "Sharp" de Música, em 1990 e 1991; Prêmio "Tim", , em 2003 e em 2008; Melhor cantor da MPB, em 2011; 
Gravou em toda a sua carreira, 273 músicas, entre as quais: A Lua e Eu, Insensatez, Lança Perfume, Liberdade, Liberdade, Alguém como Tu, Alguém Me Disse, Marina, Manhã de carnaval, Andança, Anos Dourados, As Rosas Não Falam, Meu Bem, Meu Mal, Assim Caminha a Humanidade, Blue Gardênia, My Way, Chão de Estrelas, Chove Lá Fora, Papel Machê, Strangers In The Night, Tereza da Praia, Wave, Verdade Chinesa, Universo no Teu Corpo, Eu e a Brisa e Eu Não Existo Sem Você.

MAYSA - Série Grandes Cantores


                                                                      



Maysa Figueira Monjardim, neta do Barão de Monjardim, que se tornou Maysa Matarazzo, ao casar-se aos 17 anos (1953), com o conde e empresário André Matarazzo, de tradicional família italiana, foi uma cantora de voz aveludada na qual exprimia enorme romantismo, compositora e atriz, que nasceu em 06 de  junho de 1936 - uns dizem que no Rio, outros que em São Paulo -,que faleceu em um desastre automobilístico, às 17 horas, em 22 de janeiro de 1977, na Ponte Rio-Niterói, ao bater com seu carro, uma Brasília Azul, na mureta,  próxima à Praça do Pedágio.
Maysa começou a sua carreira, após o empresário musical, Roberto Côrte Real, tê-la visto cantar em uma reunião familiar. Seu primeiro disco, gravado em 1956, teve a sua renda revertida para causas beneficentes. Com o sucesso, o seu casamento naufragou, porque seu marido não concordava com a carreira de cantora. Assim, ocorreu o desquite em 1957, após o grande sucesso da canção "Ouça" -letra e música de sua autoria-. Seguiu-se outro grande sucesso de vendas, a música "Meu Mundo Caiu", em 1958, também de sua autoria.
Sua carreira deslanchou, e ainda em 1958, foi eleita a melhor cantora do Brasil, pelo Jornal O Gobo e o Clube dos Cronistas de de Discos, recebendo ainda os Troféus Roquete Pinto e Chico Viola, tornando-se a mais bem paga cantora do país. Gravou no total, 264 músicas, 18 albuns de Estúdio e 2 álbuns ao Vivo, entre 1964 e 1969.
Ao se casar, outra vez, com o empresário espanhol Miguel Azanza, foi residir na Espanha, onde viveu durante algum tempo até que a união terminou. Voltou ao Brasil e, reiniciou a sua carreira. Em 1960, fez uma excursão vitoriosa no Japão, e em 1963, apresentou-se em um Concerto no Olimpiá de Paris, a mais famosa casa de shows, do país. Em 1966, participou do II Festival de MPB, da TV Record.
Seguiram-se, a partir daí, shows de muito sucesso em casas noturnas, como o Canecão, Teatro do Copacabana Palace e o Number One, no Rio, e, Cave e Oásis, em São Paulo.
Em 1970, Maysa passou a atuar como atriz, em tele-novelas, como "O Cafona", da TV Globo e "Bel Ami", da TV Tupi.
Maysa casou-se, ainda, vezes: com o maestro Júlio Medaglia. com o compositor Ronaldo Bôscoli; quando de sua morte, estava casada com o ator Carlos Alberto, que foi Secretário de Turismo de Maricá. Mas, só teve um filho: o hoje, diretor de TV, Jayme Monjardim, no seu primeiro casamento.
Em 1972,  Maysa, desgostosa com as críticas que a apontavam como dependente de anfetaminas e do álcool, entrou em depressão, e abandonou a carreira, indo morar no município de Maricá, com o seu marido, Carlos Alberto. Quando do desastre, dirigia-se para a sua residência...
Entre as músicas que cantou com muito sucesso, podem ser citadas: "Ouça" (1956); "Meu Mundo Caiu" (1958); "Água de Beber" (1959),de Tom Jobim; "Hino Amor", uma versão de autoria da cantora e compositora francesa, Edith Piaf e da compositora Marguerite Monnot; "Alguém Me Disse" (1960), de Evaldo Gouvêa e Jair Amorim; "O Barquinho" (1964), de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.

N.R. Maysa foi um dos maiores nomes da música popular brasileira. Uma perda lamentável!. Mas, a sua voz, o seu carisma, a sua beleza, jamais serão esquecidos pelos seus milhares de admiradores.
Tive a oportunidade de conhecê-la e até mesmo de visitá-la em sua casa, no município de Maricá. Também,  cheguei no local do acidente, na Ponte Rio-Niterói, e fiz a cobertura (infelizmente) de sua morte.
Em Maricá, onde Maysa residiu com seu marido, o ator Carlos Alberto, que foi diretor de Turismo da cidade, a Prefeitura inaugurou recentemente a Avenida Maysa, ligando Barra de Maricá à Ponta Negra. Uma justa homenagem!.

JÚLIO IGLESIAS - Série Grandes Cantores


                                                                    

                                                                        Julio Iglesias
                                               Foto: Wikipédia - A Enciclopédia Livre

Júlio José Iglesias Puga de la Cueva é o cantor espanhol do Gênero e do Pop Latino, JÚLIO IGLESIAS, nascido em 23 de setembro de 1943, em Madri, Espanha.
Está provado que Deus molda o nosso destino. Ele, poderia ser hoje, o goleiro da seleção espanhola de futebol, pois foi jogador do time juvenil do Real Madrid, uma grande revelação entre os anos 1958 e 1962.
Mas, um acidente de carro, em 22 de setembro de 1963, mudou a trajetória de sua vida. Ficou semi-paralítico por um ano e meio. No hospital, começou a escrever poemas e a musicá-los, com o apoio de um violão e das enfermeiras que o acompanhavam.
Quando teve alta, procurou um produtor musical que o aconselhou a se inscrever no Festival de Música de Benidorm, um município na província de Alicante, na Espanha. Obteve o primeiro lugar e aí as oportunidades apareceram.
Sua carreira é marcada por muitos sucessos. Senão, vejamos: gravou 367 músicas. vendeu 300 milhões de cópias em todo o mundo; ganhou 2.600 Discos de Ouro e de Platina. Em 1983, recebeu em Paris, do Mônaco World Music Award, o prêmio de "Melhor Cantor Latino, o que mais discos vendeu em diversas línguas, tais como: espanhol, alemão, japonês, inglês, francês, italiano, português, .Em 1997, voltou a ser premiado como "Melhor Cantor Latino".
Na China, foi premiado pela Sony Musica China, com um Disco de Platina, como o "artista mais popular" do País. Em Benidorm, onde venceu seu primeiro concurso de música, foi erigido um busto em bronze em sua homenagem.
Durante a sua carreira artística, cantou com os cantores brasileiros Daniel, Zezé do Camargo e Luciano, Simone, Roberto Carlos e com a cantora mexicana Thalía.
É casado com a ex-modelo Miranda Rijnsburger, com quem vivia durante 20 anos. Tem 7 filhos, dos quais, Enrique Inglesias (Enrique Chabeli) se tornou um famoso cantor pop e, que esteve no Brasil, apresentando-se com sucesso. Os outros filhos, são: Júlio Iglesias Jr, Miguel Alejandro, Rodrigo, Victória, Cristina e Guilhermo.

MÚSICAS

Tornou-se muito difícil, selecionar as melhores músicas de Júlio Iglesias, porque todas as 367 obtiveram sucesso. Por uma questão pessoal e de alguns amigos, registro as 12 mais vendidas e tocadas, não necessariamente nessa ordem:

1 - Crazzy
2 - Hey
3 - Manuela
4 - Volver a Empezar
5 - Devaneios
6 - Me esqueci de viver
7 - Estoy enamorado
8 - De Nina a Mujer
9 - Amor, Amor, Amor
10 - Eu nunca te esqueci
11- La Paloma
12 - Nathalie (em português)