terça-feira, 6 de maio de 2014

DALVA DE OLIVEIRA - Série Grandes Cantores - Era do Rádio



                                                                       
                                                                     
Dalva de Oliveira - Rainha do Rádio - 1951
A cantora Dalva de Oliveira (Vicentina de Paula Oliveira) foi uma das maiores cantoras da Era do Rádio. Nascida em 05 de Maio de 1917, em Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro, faleceu em 31 de outubro de 1972, no Rio de Janeiro, estando sepultada no Cemitério da Saudade. Foi casada com o compositor Herivelto Martins, com quem teve dois filhos, o cantor Peri Ribeiro e Ubiratan Oliveira Martins, e uma relação muito conturbada.
Casou-se - após a separação de Herivelto - mais duas vezes: com o empresário argentino Tito Clementi e com Manuel Nunes Carpinteiro, bem mais jovem do que ela. Sua morte foi decorrente uma hemorragia interna, resultante de varizes no figado. Seu corpo foi velado no saguão do Teatro João Caetano, no Rio.
Iniciou a sua carreira, em 1935, cantando na Rádio Cajuti, em um programa do radialista Orlando Bororó, e depois integrou o "Trio de Ouro", com Francisco Senna e Herivelto Martins, que mais tarde se tornaria seu marido. Ao se separar, a relação tornou-se agressiva, porque Herivelto passou a difamá-la, o que também foi feito por Tito Clementi, ao terminar a ligação amorosa. Porém, a sua carreira tornou-se mais vitoriosa e os sucessos foram se multiplicando. No município de Rio Claro, onde nasceu, existe uma Praça com o seu nome e uma sua estátua em bronze.
Dalva de Oliveira foi eleita "Rainha do Rádio" em 1951, tal o seu sucesso como cantora. Após a sua morte, recebeu diversas homenagens do meio artístico. A TV Globo produziu a Mini-Série "Uma Canção de Amor", baseando-se na relação entre Dalva e Herivelto, que foram personificados pelos atores Adriana Esteves e Fábio Assumpção.
Durante a sua carreira, gravou 265 músicas, e todas obtiveram grande sucesso, o que levou o radialista Oduvaldo Cozzi a cognominá-la com o título "A Rainha da Voz". Entre 1957 e 1961, dedicou-se a cantar tangos e boleros.
Entre as suas canções inesquecíveis, estão: "Bandeira Branca" - que até hoje é relembrada -, "Ave Maria no Morro", Máscara Negra (do compositor Zé Ketti), "Hino ao Amor", (da cantora Edith Piaff), "Que Será", "Tudo acabado" (alusão ao término do seu casamento com Herivelto Martins), "Lencinho Branco" (também referência à dissolução da união), "Kalu", "Maria Escandalosa" (marchinha de carnaval), "Estão voltando as flores", "Na Baixa do Sapateiro" (do compositor Ary Barroso), "Fracasso"  e os boleros "La Barca", "Tu Me Acostumbraste" e "Sabor a Mi",

N.R. Foto: JornalCopacabana.com.br - Cláudia Menescal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário