Blogdojornalistaassueres tem 101.307 mil visualizações no País e no exterior.

Um projeto que foi idealizado para cobrir um espaço de tempo ocioso, esse modesto blog de vocês, alcançou hoje, a marca de 101.307 mil visualizações, no Brasil e no exterior. 
Claro, que procurei, modestamente, não sendo professor de história e literatura, nem expert em qualquer outro assunto, publicar textos sobre assuntos diversificados que despertassem qualquer interesse. Sou apenas um jornalista curioso, Penso que atingi os meus objetivos.
Sei que não é nenhum feito histórico, mas em se tratando de uma publicação pessoal, de alguém totalmente "analfabeto" em computação, acho excelente. 
Principalmente, porque alguém disse que, "um blog é forma de se satisfazer vaidades pessoais", no que concordo, inteiramente. mas, há que se ter história para contar e inteligência para se redigir.
Acima de tudo, existe ainda, a satisfação de ter recebido um comunicado do Google, de que "esse blog foi considerado de boa qualidade".

Matérias mais visualizadas: 

1 - Vulcão em São Gonçalo - 1.652
2 - Anos Dourados - 50/60/70 - 1.071
3 - Os 30 vereadores mais votados -SG - 980
4 - Incêndio do Circo - 1961 - 799
5 - Tutankamon - o Faraó Menino - 650
6 - Ana de Assis - 608 
7 - Mitologia - Deuses e Divindades - 602
8 - Belém do Pará - fotos - 538
9 - Cantora Helena Kimer - 490
10 - O Mito Joaquim Lavoura - 480  
11 - Nova Ponta Negra - Manaus - 435
12 - Curriculum de Assuéres Barbosa - 346
13 - Casa da Moeda - Cédulas - 333
14 - Tutancâmon ou Tutankamon - 329
15 - Deputados Federais do RJ - 221


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A Tragédia da Ilha do Sol - LUZ DEL FUEGO

A bailarina, naturista e feminista Luz del Fuego (seu nome real era Dora Vivacqua), nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, em 21 de fevereiro de 1917, e morreu assassinada na Ilha do Sol, em São Gonçalo, no dia 19 de julho de 1967). Descendia de família italiana e seu irmão Attílio Vivacqua foi senador da República.

Começou a sua carreira artística como bailarina, em 1944, usando o nome de "Luz Divina, ao se apresentar no Circo "Pavilhão Azul". Depois mudou-o para Luz Del Fuego, que era o nome de baton argentino de muito sucesso. Foi para a Europa estudar e de lá só voltou em 1950.

Começo, então, a fazer shows, apresentando-se semi-nua com duas jibóias enroladas em seu corpo. Conseguiu licença da Marinha de Guerra brasileira para viver na Ilha Tapuama de Dentro, de 8 mil metros quadrados, que ela rebatizou de "Ilha do Sol". Ali fundou o primeiro clube de nudismo do Brasil, o "Clube Naturalista Brasileiro. Depois, criou o Partido Naturalista Brasileiro, candidatando-se à deputada federal, mas não conseguiu se eleger.

A Ilha do Sol ganhou fama e diversos artistas internacionais, entre os quais, Steve MacQueen, Brigitte Bardot, Glenn Ford, Errol Flynn, Lana Turner, Ava Gardner, Tyronne Power, frequentaram a Ilha do Sol. A primeira vez que fui fazer uma reportagem com Luz Del Fuego, tendo em minha companhia, o repórter fotográfico Délio Limoeiro, fui impedido de entrar, porque não tirei as roupas. Depois, surgiu uma outra ilha para a prática do nudismo, a do Abricó.

Morte

Luz Del Fuego foi assassinada com o seu caseiro, Edgar, em 19 de julho de 1967, pelos irmãos Alfredo Teixeira Dias e Mozart Guaguinho, que usando de um estratagema, conseguiram fazer com que ela embarcasse em sua canoa. Ali, Alfredo deu-lhe pancadas na cabeça que terminaram por matá-la. Chamaram o caseiro, que também foi assassinado. Os corpos foram amarrados e colocados em uma baleeira, com pedras, depois que as vísceras foram retiradas, e jogados ao mar na Ilha das Capuanas de Baixo.

Voltaram à casa de Luz Del Fuego e roubaram pertences, como rádio vitróla, binóculos, óculos e oitenta mil cruzeiros antigos. A justificativa para o crime, foi a de que Luz Del Fuego os teria denunciado à polícia, já que eram procurados.

O crime só foi descoberto duas semanas depois, porque os jornalistas Mário Dias, do jornal O DIA, e Mauro Costa (já falecido) do jornal Última Hora, descobriram um coveiro que sabia de tudo. 

Alfredo foi preso e confessou a participação nas mortes, mas indicou o irmão Gaguinho como o assassino. Os corpos foram resgatados no dia primeiro de agosto. Gaguinho escapou de forma espetacular, trocando balas com a polícia durante quinze dias. 

Somente depois de ter matado um cabo, foi preso e condenado a pena máxima. Ficou louco na cadeia e terminou por cumprir a sua pena no manicômio judiciário do Rio de Janeiro. Alfredo converteu-se à religião evangélica.

N.R. Na época, eu trabalhava com o jornalista Mário Dias (um dos melhores repórteres policiais de todos os tempos), na sucursal do Jornal O DIA, em Niterói, e fui testemunha do seu excelente trabalho investigativo, que terminou por descobrir o crime e seus assassinos.

O Bom Amigo a Gente Não Esquece!.

“A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir”... A música ‘Amizade’, do grupo Fundo de Quintal, é quase um hino cantarolado por amigos. Só quem tem um amigo sabe a importância de se cultivar laços, que resistem ao tempo e aos maus momentos. O SÃO GONÇALO aproveitou a celebração do Dia do Amigo, comemorado hoje, para conhecer de perto a história de amizade de duas pessoas que já resiste a longos 48 anos de muita compreensão, ajuda e respeito.

 

O ano era 1966, quando então jovens, o jornalista Assueres Barbosa, atualmente com 78 anos, conheceu o secretário do governador Geremias Mattos Fontes, Josias Ávila, 75. Como seu cotidiano era relatar a política carioca, Assueres ia com frequência ao gabinete de Josias em busca de informações para suas matérias.

 

A confiança entre os dois foi crescendo ao longo dos anos, até que em 1970 Josias se elegeu pela primeira vez deputado estadual, cargo que ocupou no legislativo por quatro mandatos. Na mesma época, Assueres passou a integrar Comitê de Imprensa da Assembléia do antigo Estado do Rio de Janeiro, onde hoje é localizado o prédio da Câmara de Vereadores de Niterói. 

 

O encontro entre os amigos, acontecia quase sempre no restaurante do local, onde se reunia uma grande turma de parlamentares, assessores e jornalistas. Assueres, sempre mais comunicativo, era o “boêmio” do grupo e casou-se três vezes, tendo cinco filhos. Josias, bem mais contido e tímido, casou-se apenas uma vez e teve quatro filhos. 

 

Apesar de aparentemente tão diferentes, os dois nunca brigaram e gostos em comum os unia : a paixão pela música, o amor por São Gonçalo e a boa conversa. Tanto que juntos, os dois e mais alguns amigos criaram o Momento Musical Salvatori e também um grupo de seresta dançante, que toca uma vez por mês no Abrigo Cristo Redentor, onde Josias, hoje, é o vice-presidente. 

 

Mas em 2010, a amizade que já era forte, foi colocada à prova. Assueres descobriu ter problemas cardíacos e precisou de ajuda. Foi então que Josias não teve dúvida e decidiu ajudar o amigo. 

 

Depois de quatro cateterismos, duas angioplastias e colocação de 7 stents, Assueres foi desenganado pelos médicos. Foi aí então que Josias lutou até o fim para que aquele diagnóstico pudesse ser contrariado. 

 

“Acompanhei de perto todo o quadro evolutivo da doença do Assueres. Em 2013, ele ficou 60 dias internado no Hospital Estadual Alberto Torres. Ia visitá-lo, todos os dias, porque vejo que tem que ser assim. Quem está ao redor, precisa entender que aquela pessoa que está na maca é querida. Quando os médicos o desenganaram, não pude acreditar. Orei muito, bem como muitos Amigos, e a previsão não se confirmou.

Pedi então para trazê-lo para o Abrigo Cristo Redentor, onde ele receberia além de tratamento médico, um carinho diário”, revelou. 

 

Segundo Josias, ele chegou a ficar sem andar ou falar e também não conseguia se alimentar sozinho. Usava fraldas e tomava mamadeira. 

 

Ainda segundo Josias, com tantos cuidados, Assueres ficou preguiçoso. Foi então que ele deu um últimato. “Disse: ou você deixa de ser preguiçoso ou te levo para o Hospital Geral. Na mesma hora, ele apresentou melhoras e começou a se alimentar cada dia mais e fazia os exercícios diários”, brincou. 

 

Assueres, por sua vez, atribui à amizade, a sua recuperação. “Em 2003, perdi um irmão muito querido. Nessa época, o Josias, que já era meu amigo, se tornou um irmão. E não foi só na doença que esteve ao meu lado. Sempre foi companheiro e me aconselhou. Ele é um homem ungido por Deus. E viveu 24 horas ao meu lado no hospital”, declarou.