segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Zumbi dos Palmares - o herói quilombola - 20 de novembro

O Quilombo dos Palmares, destinado a abrigar os escravos fugidos das fazendas no tempo do Brasil Colonial, surgiu em 1600, na Serra da Barriga, no Estado do Alagoas. Em 1655, nasceu Zumbi dos Palmares, que se tornou o líder quilombola a partir de 1673, quando lutou e derrotou tropas portuguesas, visando o término da escravidão, da liberdade de culto e da prática da cultura africana. Seu nome, - Nzumbi - origina-se do quimbundo, que significa "duende", "espectro" ou "fantasma".
As derrotas sucessivas das tropas portuguesas levaram o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, a oferecer o perdão e a liberdade aos negros do quilombo. O líder de Palmares, Ganga Zumba aceitou, mas Zumbi, não, pois queria a liberdade de todos os negros. Daí prá frente, Zumbi substitui Ganga Zumba e se lança à luta.
Zumbi dos Palmares somente foi derrotado em 6 de fevereiro de 1694, pelo bandeirante paulistano Domingos Jorge Velho, que destruiu Palmares, saindo ferido da batalha. Em 20 de novembro de 1695, tropas comandadas pelo Capitão Furtado de Mendonça, atendendo a denúncia denunciado de um seu antigo companheiro, Antonio Soares, prendem o líder negro que é morto, tem o seu corpo esquartejado e a sua cabeça cortada, salgados, e expostos em praça pública, em Olinda, Pernambuco.
O Imperador Dom Pedro II premiou o Capitão Furtado de Mendonça com 50 mil réis, por ter prendido e morto Zumbi dos Palmares. Ao expor o seu corpo em praça pública, alegou ser "uma forma de mostrar aos negros de que ele não era imortal", conforme apregoavam seus seguidores.

No Brasil

Em 10 de novembro de 2002, a presidenta Dilma Roussef sancionou a Lei 12.519, instituindo o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra (que já era comemorada desde 1970), para ser festejado no dia 20 de novembro.
Uma justa homenagem a um grande guerreiro, um verdadeiro lider da raça negra no Brasil.

N. R.
Mais uma vez, peço desculpas por intrometer-me em seara alheia. Que me perdoem os historiadores!.

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