quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Prêmio UFF de Literatura: 6ª Edição


Prêmio UFF de Literatura e história da editora
emocionam convidados, no Solar do Jambeiro
                                                                  
                                                  Escritores selecionados.
                                                  Luís Antonio Pimentel
                                                            no centro.

                                         Pimentel asssiste leitura de seus textos


                                                   O salão do Solar Jambeiro

O belo Solar do Jambeiro serviu de palco para o anúncio dos vencedores do Prêmio UFF de Literatura 2012 nesta segunda-feira, 17 de dezembro.

Nesta sexta edição, o Prêmio UFF de Literatura teve tripla comemoração: além de integrar os festejos pelo aniversário da Universidade Federal Fluminense, homenageou o centenário do escritor e jornalista Luís Antônio Pimentel, que serviu de inspiração para o tema deste ano, e marcou o lançamento do livro Pessoas, sonhos, obras...histórias, que conta os 27 anos da Editora da UFF.

AI-5 "contribuiu" para a criação da editora da UFF
Na cerimônia de premiação, a professora Aidyl de Carvalho Preiss, representando todos os ex-diretores da Editora da UFF, relembrou a situação inusitada que praticamente compeliu a universidade a criar o que se transformaria mais tarde na sua editora.

No rastro das restrições à liberdade de expressão, que o Ato Institucional nº 5 impôs ao país, foi instalada também a censura, que, ao atingir a universidade, a obrigou a criar uma comissão editorial, pela qual deveria passar toda a produção acadêmica, uma espécie de "avalista" do que deveria ou não ser divulgado. Dessa comissão fazia parte a professora Aidyl, que propôs ao então reitor, Geraldo Tavares Cardoso, aproveitar a comissão para transformá-la num estímulo à produção acadêmica.

A professora Aidyl torna-se a primeira diretora dessa comissão, embrião da atual Editora. Foi na UFF também, lembrou a professora, que se instalou o primeiro seminário de editoras universitárias, onde nasceu a ideia de criação da atual Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU).

Assim, com lembranças e homenagens, um grupo de artistas do Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas da UFF (Nepac) interpretou textos dos autores premiados, assim como do escritor, jornalista e "contador de histórias" Luís Antônio Pimentel, o artista homenageado da edição 2012 do Prêmio UFF de Literatura.

Autores premiados

Escrevendo sobre o tema O contador de histórias, Aline Moschen de Andrade, de São Pedro da Aldeia, ganhou o Troféu Itapuca na categoria poesia, seguida de Paulo César Esteves de Lira, de São Paulo, em segundo lugar, e Rodrigo Guerra de Souza, de Volta Redonda, em terceiro. Entre as crônicas, Maria Cecy Barth, de Curitiba, ficou em primeiro lugar, Alair Alves de Carvalho, morador do Rio de Janeiro, em segundo, e Regina Célia Paula Leal Toledo, também do Rio, em terceiro. Já na categoria conto, Ralph Menezes Paiva Antunes, de Niterói, foi o vencedor, enquanto Pedro Diniz de Araujo Franco, do Rio de Janeiro, ficou em segundo lugar, e Róbson Lousa dos Santos, de Uruaçu, Goiás, em terceiro.

Os classificados em primeiro lugar receberam, além do troféu Itapuca -este ano com novo design -, um laptop e dez exemplares da coletânea com os 20 textos selecionados de cada categoria, lançada durante a cerimônia. Os segundos colocados tiveram direito a oito exemplares; os terceiros, a cinco; e os demais autores selecionados ganharam kits com três exemplares cada.


N.R. Release e fotos, enviados pela Assessoria de Comunicação da Editora UFF.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Amores célebres através dos tempos e suas desditas

Publiquei, no blogdojornalistaassueres.blogspot.com a história de amor (da mitologia grega), entre o guerreiro Páris, filho do rei Priamo de Tróia, e a bela Helena, filha de Zeus e de Leda, e esposa de Menelau, rei de Esparta, lembrando que através dos tempos, a ambição na conquista de objetivos pessoais e financeiros, sempre foi fator primordial nos relacionamentos. Até os dias de hoje!.
A minha pesquisa prossegue. Mas, quero relembrar algumas dessas paixões arrebatadoras, que terminaram em fracassos.

ADÃO e EVA - 

Segundo a Bíblia, Deus criou o homem inicialmente e depois lhe deu uma companheira, para evitar a sua solidão. Eva incitou Adão a desobedecer ao Criador, e esse foi o primeiro caso de objetivo pessoal. E, a humanidade paga, ate hoje, por esse pecado!.

SANSÃO E DALILA



A história do nazireu Sansão, o décimo terceiro juiz de Israel, e de Dalila , uma das mais belas mulheres do povo filisteu, está no Livro dos Juízes, da Bíblia. Famoso por sua força descomunal, originária de seus cabelos longos, derrotou os exércitos filisteus. Mas, apaixonou-se por Dalila, que descobrindo o seu segredo, em troca de riquezas, cortou o seu cabelo e entregou- aos seus inimigos. No final, sua força retorna, e Sansão derruba o templo onde estava acorrentado, matando a todos.

ROMEU e JULIETA - 

A história de amor entre os dois jovens, filhos únicos, de famílias tradicionais da Itália, na Antiguidade -1591-1596 -, os Montechios e os Capuletos, na versão do escritor William Shakespeare, até hoje, causa emoção. Não terminam juntos, porque ambos se suicidam, o que faz com as famílias se reconciliem.


CLEÓPATRA E MARCO ANTONIO

Neste blog, existe matéria sobre esse amor que abalou os alicerces de Roma e do Egito

JORGE e MARGARIDA 


General e político francês de renome, Ministro da Guerra, Jorge Boulanger, aos 50 anos, em 1888, conheceu a jovem Viscondessa Margarida Bonnemains, por ela se apaixonou e foi correspondido. As críticas contra o relacionamento se sucederam e o casal abandonou a França, indo residir na Belgica. Três anos depois, Margarida morreu vitima de anemia profunda. Jorge caiu em depressão e suicidou-se com seu próprio revolver, em 1891, dois meses e meio após a morte de sua amada. 


ANA E DILERMANDO 


O engenheiro e escritor Euclides da Cunha, autor de "Os Sertões" (1902), um dos três maiores livros da língua portuguesa, segundo historiadores, onde ele relata, a "Guerra dos Canudos, ocorrida no interior da Bahia(1896/1897), casou- se com Ana Emília Solon Ribeiro (18 anos) em 1890.
A vida profissional agitada de Euclides, causa problemas no relacionamento familiar, e, Ana, aos 33 anos, se envolve amorosamente com o cadete do Exército, Dilermando de Assis, com 17 anos de idade. 
Euclides descobre tudo e tenta matar Dilermando, ferindo seu irmão, Dinorah, jogador do Botafogo, tornando-o paraplégico e o próprio Dilermando, que revidando aos tiros, o mata. O acontecimento ficou conhecido como a "Tragédia da Piedade". 
No fim de tudo, nada valeu a pena. O amor acaba e ambos terminam suas vidas sozinhos.
(matéria completa no blogdojornalistaassueres).

CHIQUINHA GONZAGA 


No blogdojornalistaassueres, amplo relato dos amores da compositora, pianista e maestrina Chiquinha Gonzaga (1847-1935).


AUGUSTE RODIN


O famoso escultor francês Auguste Rodin (1846/1917 ), autor de obras clássicas como "São João Batista Pregando" (1878), "O Pensador" e Balzac, aos 43 anos, teve um envolvimento amoroso com a sua aluna, a escultora Camille Claudel, de 19 anos. Auguste, casado, não assumia o compromisso e Camille rompe com ele. Os constantes atritos da relação a levam a ficar louca. Morreu aos 49 anos.


N.R. Peço desculpas aos  historiadores por eventuais falhas em minha narrativa. Mas, até mesmo doutos senhores da área, pelo que li, divergem entre si.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Páris e Helena: um amor-tragédia

Os grandes amores da História sempre tiveram elementos, como a traição, o adultério, o poder e os interesses  financeiros, envolvidos no contexto. Desde tempos idos até a atualidade. Para conquistar seus objetivos, homens e mulheres nunca mediram e nem medem esforços. Vale tudo. O importante é vencer, seja a que preço for. Em muitos casos, vale vender até o corpo e a alma.
Mas, no fim de tudo, as traições não valeram (e nem valem) a pena. A maioria dos romances não terminaram (e nem terminam) bem.
Na mitologia grega, um dos mais famosos casos de amor que terminaram em tragédia, foi o romance entre Páris (Alexandre) filho do rei Priamo, de Tróia, e Helena, que era considerada a mulher mais bela do mundo. Ela era filha de Zeus e de Leda, e terminou por se casar com Menelau, Rei de Esparta. 
Helena, em solteira, tinha muitos pretendentes, mas um acordo sugerido por Odisseu (Ulisses, em latino), rei de Itaca, fez com que pudesse escolher seu marido, que acabou sendo Menelau, com que teve uma filha, Hermíone.
Viajando à Esparta, Páris conhece Helena e ambos se apaixonam. Aproveitando a ausência de Menelau, que havia viajado para Creta, a fim de participar do funeral de seu avô materno Catreu, ambos fogem para Troia, abandonando Hermíone, que tina apenas 9 anos de idade. Menelau, enfurecido, une-se a Agameon, Aquiles e outros reis, e iniciam uma guerra contra Troia, que dura 10 anos.
Um certo dia, os guerreiros troianos. avistam um enorme cavalo de madeira do lado de fora da fortaleza. Julgando tratar-se de um presente dos deuses, resolvem carregá-lo para dentro da cidade. Só não sabiam, que ardilosamente, seus inimigos haviam colocado dentro do artefato, guerreiros, que na madrugada, atacaram e os derrotaram.
Páris, derrota Aquiles - o mais forte guerreiro grego -, que havia matado seu irmão, o herói troiano Heitor, em um duelo, acertando-lhe uma flecha no calcanhar, o único ponto vulnerável de seu corpo, contando com a ajuda do deus Apolo.
Tróia perde a guerra e, em consequência, Helena volta seu esposo, Menelau. 
Com Páris, Helena teve quatro filhos: Agano, Bunico, Ideu e Helena.
O fim de Helena é recheado de versões. Teria sido expulsa do reino, após a morte de Menelau, ou teria sido morta por enforcamento, por servas da rainha Polixo de Rodes, quando tomava banho.

N.R. Curioso como sempre, resolvi pesquisar diversas obras sobre o assunto, e em cada uma, encontrei versões contraditórias. Deixei de pesquisar a obra do maior especialista em literatura grega e latina, no Brasil, na minha modesta opinião, o professor (já falecido) Junito de Souza Brandão. 




Morreu Oscar Niemeyer: o Mago da Arquitetura Moderna!.

                                                        Oscar Niemeyer
                                                  "Brasília foi uma grande
                                                  aventura".

                                                    Palácio do Planalto
                                                                Brasília


                                                            MAC - Niterói
                                                  Sobre o mirante da praia
                                                   de Boa Viagem.




                                                     Congresso Nacional
                                                               Brasília

                                                           Sede da ONU
                                                             Nova York             
                                                                      
                                                     Estação Cabo Branco
                                                    João Pessoa - Paraíba          



O Brasil perdeu, ontem, a sua maior referência no campo da arquitetura moderna. Morreu aos 104 anos - faria 105 anos, no próximo dia 15 -, no Hospital Samaritano, no Rio, onde estava internado desde o último dia 2 de novembro, vitima de insuficiência respiratória, o arquiteto carioca Oscar Niemeyer, declaradamente ateu e comunista, nascido no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1907. 
Ao seu lado, estava a sua mulher, Vera Lúcia Niemeyer, que foi  sua secretária, por 15 anos.- e com quem se casou aos 99 anos de idade, em 2006.
O arquiteto nasceu no Rio de Janeiro, no bairro Laranjeiras, Era filho de Oscar de Niemeyer Soares e de Delfina Ribeiro de Almeida. Diplomou-se em Arquitetura em 1934, pela Escola Nacional de Artes, no Rio.
Sua primeira esposa foi Anitta Baldo, filha de emigrantes italianos. Quando se casaram em 1928, ele tinha 21 anos e ela 18. Anita morreu em 2004. Da união, nasceu apenas uma filha, a designer Anna Maria Niemeyer, que morreu aos 82 anos, em 05 de junho de 2012, e que lhe deu 5 netos, 13 bisnetos e 4 trinetos.

OBRAS

Entre centenas de trabalhos arquitetônicos, no Brasil e no exterior, estão na Esplanada dos Ministérios, os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e a Catedral, em Brasília. 
Niemeyer, em 1956, foi convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek para projetar os principais edifícios púbiicos de Brasília (inaugurada em 1960), a nova capital do País.
Em Niterói, o Museu de Arte Contemporânea - MAC - e o Caminho Niemeyer.
Em Belo Horizonte, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, a Igrejinha da Pampulha, a Igreja de São Francisco de Assis; 
Em João Pessoa, no bairro Altiplano Cabo Branco, a Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura, Artes e Tecnologia, inaugurada em 03 de julho de 2008.
Em Nova York, a sede da Nações Unidas. ONU) e na Espanha, o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer.
Em São Paulo, o Memorial da América Latina.
Na Baixada Santista, no bairro Valongo, está quase pronto o Museu Pelé, que irá abrigar um acervo de mais de 20 anos, do maior jogador do Mundo, o Rei Pelé. O monumento que visa homenagear o rei do futebol, foi projetado por Oscar Niemeyer. 
Uma torre de 20 metros de altura e uma imagem com o gesto característico de Pelé, em seus mais de 1200 gols,

Distinções - Honrarias

Entre centenas de homenagens, podem ser destacadas: 

Prêmio Lenin da Paz, do Governo União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1963)
Comendador da Ordem do Infante D. Henrique - Portugal - 1975
Cavaleiro Comendador da Ordem de São Gregório Magno - Vaticano
Principe das Astúrias das Artes - Espanha
Comendador de Ordem Nacional da Legião de Honra - França
Prêmio UNESCO 2001
Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza
Prêmio Internacional  Pritzker de Arquitetura (O Nobel da Arquitetura)
Medalha de Ouro da RIBA(Royal Gold Medal), conferida  pelo Royal Institute of British Architects - Inglaterra.

Doutor Honoris Causa das Universidades de São Paulo, Brasília e Minas Gerais
Patrono da Arquitetura Brasileira.
Medalha da Ordem do Mérito Cultural - Brasil -.
Medalha do Mérito Darcy Ribeiro - Rio de Janeiro
Arquiteto do Século XX do Instituto de Arquitetos do Brasil
Medalha Chico Mendes de Resistência

Recebeu, ainda, homenagens dos Governos de Cuba, Chile, Japão, Venezuela,Bolívia, Venezuela, Rio de Janeiro.

N. R, Impossível se arranjar espaço para publicar todas as obras do mago da Arquitetura. Em Santos, São Paulo,  
Tive a felicidade, de conviver com Niemeyer, como jornalista, em diversas solenidades, inclusive na inauguração, do MAC, em 1996. Um gênio, um simples, um bom. De eterna lembrança!.

Texto: Assueres Barbosa
Fonte e fotos: wikipédia, a enciclopédia livre
























segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Dilma veta parte do projeto que dividia royalties do petróleo

Os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, os maiores produtores de petróleo do país, respiram aliviados. A presidente Dilma Rousseff vetou parcialmente, na última sexta-feira, dia 30 de novembro de 2012, o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional, que repassava a todos estados da União, os royalties do petróleo. Dilma seguiu o que determina a Constituição Federal.
Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribuição dos royalties para os estados e municípios produtores dos campos já licitados, respeitando-se, portanto, os contratos firmados. Somente as novas concessões, darão uma distribuição maior para estados e municípios não reprodutores. Porém, esses recursos terão que ser usados, totalmente, em investimentos na educação.
O veto da presidente Dilma Rousseff foi uma reivindicação do governo do Estado do Rio de Janeiro, que previa a perda de R$ 72 bilhões, até 2020, o que tornaria impossível a concretização de diversos projetos de desenvolvimento e da área social.  
Porém, o Congresso Nacional ainda pode derrubar o veto de Dilma, o que acarretaria procedimentos futuros.