Paulo César, que foi tesoureiro de campanha do presidente Fernando Collor de Mello nas eleições de 1990, e apontado como "testa de ferro" em diversos esquemas de corrupção, arrecadando R$ 15 milhões de reais, entre 1990 e 1992, em benefício do governo Collor, por Pedro Collor de Mello, irmão do ex-presidente, em entrevista à Revista Veja, em 1992, teria sido morto por sua namorada Suzana, que depois teria se suicidado.
As primeiras investigações do legista Badan Palhares, apontaram Suzana como autora da morte de PC Farias, e seu suicídio posteriormente, mas depois ele foi acusado de ter recebido R$ 4 milhões do irmão de Paulo César para encobrir o caso. Já o médico legista alagoano George Sanguinette e o perito criminal Ricardo Molina de Figueiredo concluíram pelo assassinato do casal.
O promotor Luís Vasconcelos denunciou à Justiça os policiais militares, que eram seguranças de Paulo César Farias, que estão, agora, indo a Júri Popular, acusados das duas mortes.
TESTEMUNHAS
No segundo dia do julgamento, hoje, deverá prestar depoimento o irmão de PC Farias, o ex-deputado federal Augusto Farias, que vai defender a inocência dos réus. Deverão depor, também, a namorada de Augusto, Milane Valente de Melo, - ambos jantaram com PC e Suzana na véspera -, o vigia da casa, Manoel Alfredo da Silva e Cláudia Dantas, apontada como outra namorada do empresário, que poderia ter sido o pivot da tragédia.
Os peritos convocados pela acusação e a defesa, entre os quais Fortunato Badan Palhares, - que concluiu pelo homicídio, seguido de suicídio - devem depor amanhã ou na quinta-feira
COMPLEMENTANDO
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