domingo, 11 de julho de 2010

O caso do goleiro Bruno

Comprovada a culpabilidade do goleiro Bruno, do Flamengo, no final da apuração da morte de sua ex-amante Elisa Samudio (até que se prove a culpa, a pessoa é inocente), e consequente punição por um corpo de jurados, só nos resta lamentar que uma pessoa com um presente e um futuro ainda muito mais brilhante, não só profissionalmente, mais também financeiramente, tenha se envolvido em um drama dessa natureza.
Mas, a análise que faço é a seguinte: tudo é culpa, certamente, da falta de uma estrutura familiar. Os jogadores de futebol, oriundos de famílias humildes, em sua maioria, com quase ou nenhuma instrução, ao conseguirem um dom especial, rapidamente se deslumbram com a fama. São cercados por certas mulheres, as chamadas "Marias Chuteiras", ávidas em conseguirem favores especiais, dos quais o maior, é conseguirem engravidar e assim obterem compensações financeiras com pensões alimentícias. E, se envolvem facilmente.
Em relação ao crime alegado, somente as provas técnicas condenarão Bruno e seu grupo, porque dificilmente o corpo de Elisa aparecerá. Mas, Bruno (e seu grupo) será beneficiado pelo nosso arcaico Código Penal, e em poucos anos sairá da cadeia, porque a pena máxima é de 30 anos, e ninguém até hoje a cumpriu integralmente.
A lamentar, a morte de uma jovem, que apesar dos inúmeros pecados, não merecia esse destino. A exemplo do caso Nardoni, o caso Bruno terminará com condenação, porque a opinião pública com a ajuda da mídia, já determinou a sua culpa. E, qualquer corpo de jurados seguirá essa opinião.

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