domingo, 1 de maio de 2011

Papa João Paulo II é beatificado no Vaticano

Nascido em 18 de maio de 1920, na cidade de Waldowice, na Polônia, e falecido em 2 de abril de 2005, aos 84 anos, Karol Józef Wojtyla, o Papa João Paulo II, foi beatificado, nesse domingo, 1º de maio, no Vaticano, pelo seu sucessor, o Papa Bento 16, durante missa celebrada no Vaticano e, a qual compareceram mais de um milhão de pessoas e delegações de 87 países. O caixão com seus restos mortais foi retirado do túmulo na cripta da Basílica de São Pedro, para a cerimônia.
O Papa João Paulo II, foi sacerdote em 1946, depois bispo e arcebispo, até que em 1967, tornou-se Cardeal da Cracóvia. Foi em 16 de outubro de 1978, que tornou-se o primeiro Papa não italiano em 455 anos, com a responsabilidade de preparar a Igreja Católica para as mudanças no mundo, arrebanhando principalmente os jovens.
Para ser canonizado, porém, o Papa João Paulo II precisa de mais um milagre, após a beatificação, que deverá ser aprovado por comissões do Vaticano. Seu primeiro milagre foi o da freira francesa Marie Simon Pierre, em 2005, que tinha o mal de Parkinson e curou-se após orações feitas a ele. Um beato não pode ter veneração universal como santo, porém pode ser festejado em culto público, desde que haja autorização do Vaticano.
O Papa João Paulo II veio ao Brasil pela primeira vez, em 1980, onde passou 12 dias. Na Capela São Francisco de Assis, no Vidigal, construída pelos moradores locais para a sua visita e teve um gesto surpreendente: doou o seu anel de ouro - 21 gramas - em formato de de cruz com a imagem de São Pedro em relevo, ao padre Ítalo Coelho, para ajudar a pastoral de favelas.
Voltaria outra vez ao Rio, em 1997, para participar do Segundo Encontro Mundial das Famílias, no RioCentro. No Aterro do Flamengo, cerca de dois milhões de pessoas o recepcionaram, entre as quais, o cantor Roberto Carlos que se apresentou cantando músicas sacras.
Antes, em 13 de maio de 1981, o Papa João Paulo II foi alvejado pelo terrorista turco Ali Agca. na Praça de São Pedro, mas três anos depois (1984) o perdoou. A bala disparada foi fundida e colocada numa coroa para Nossa Senhora de Fátima, a pedido de João Paulo, que atribuiu a sua cura à Santa.
E, em 2003, ao comemorar 25 anos de seu papado, beatificou Madre Teresa de Calcutá.

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