sábado, 27 de março de 2010

Tribunal do Juri condena Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá

As quatro mulheres e os três homens que integraram o Conselho de Sentença do Forum de Santana, em São Paulo, após cinco dias de debates (do dia 22 ao dia 26 de março de 2010) entre o Promotor de Justiça Maurício Cembraneli (acusação) e o Advogado Roberto Podval (defensor dos réus), depoimentos técnicos, depoimentos de testemunhas (o processo ocupa 26 volumes e mais de 5 mil páginas) não tiveram qualquer dúvida na hora do julgamento.
Decidiram que Alexandre Nardoni (pai) e Ana Carolna Jatobá (madrasta) eram culpados de todas as acusações -homicídio doloso triplificamente qualificado, crime hediondo, frieza emocional e meio cruel- referentes ao assassinato da menina Isabela, de cinco anos de idade, filha de Alexandre e de Ana Carolina de Oliveira, que foi jogada da janela do 6º andar do Edifício London, no dia 29 de março de 2008. Na época, o crime causou consternação geral no País.
Na madrugada deste sábado, dia 27 de março de 2010, o presidente do Tribunal do Júri de Santana, Juiz Maurício Fossen, condenou Alexandre Nardoni a 31 anos, um mês e 10 dias, e Ana Carolina Jatobá a 26 anos e 8 meses, os dois em regime prisional fechado. Os réus já estão presos há dois anos.
Assim que foi anunciada a sentença, o advogado Roberto Podval, entrou com recurso pedindo a anulação do julgamento, mas Alexandre e Ana Carolina continuarão presos na Penitenciária de Tremembé, localizada no interior de São Paulo. Confirmada a sentença em duas instâncias superiores, o regime de progressão mostrará que os dois terão benefícios previstos em Lei, em 2018 (Ana Carolina) e 2020 (Alexandre)somente Alexandre estará então, com 41 anos, e Ana Carolina Jatobá, com 39 anos.
N.R. O Promotor Maurício Cembraneli, com a experiência de 22 anos, sempre atuando em grandes casos, foi perfeito em seus argumentos junto ao corpo de jurados, enquanto o advogado de defesa, Roberto Podval, apesar de sua competência, já havia entrado praticamente derrotado, porque a mídia se encarregou de influenciar a opinião pública e até mesmo os membros do júri, que já tinham uma posição definida em relação à culpabilidade dos réus. O julgamento não mostrou, porém, quem realmente assassinou a pequena Isabela. Somente Deus e o casal sabem o que se passou no momento do crime. Minha opinião pessoal é que foi Ana Carolina Jatobá e que Alexandre assumiu a culpa.

sábado, 20 de março de 2010

Em defesa do Rio na questão Royalties

Cerca de 150 mil pessoas, oriundas de diferentes municípios fluminenses, convocadas pelo governador Sergio Cabral, sairam em passeata na última quarta-feira, dia 17 de março de 2010, da Candelária até a Cinelândia, protestando contra a decisão da Câmara dos Deputados que aprovou por 369 votos a 72 e duas abstenções, a Emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro que modifica a distribuição dos royalties do petróleo. Se for aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Lula, causará um prejuizo anual de R$ 7,2 bilhões, à arrecadação do Estado do Rio de Janeiro.
Pelas novas regras, Macaé, um dos maiores produtores de petróleo, que recebe anualmente R% 400 milhões, passaria a receber R$ 2 milhões. Niterói perderia R$ 10 milhões e São Gonçalo (levou 30 onibus especiais), R$ 3 milhões. Outro grande produtor, Campos, também seria grandemente prejudicado.
O protesto que se espalhou por todo o Estado do Rio de Janeiro, conta com faixas, adesivos em carros e outras formas de divulgação,como o Museu da Imagem e do Som (MIS), os Teatros Municipal e João Caetano, os prédios da Assembléia Legislativa e da Câmara de Vereadores, e do Palácio Guanabara receberam faixas de protesto. O Cristo Redentor ganhou um cartaz de 25 metros de largura e 37 metros de altura, com os dizeres "Contra a covardia, em defesa do Rio".
Inexplicavelmente, na última sexta-feira, dia 19 de março de 2010, o presidente Lula anunciou que não tomará posição contra a Emenda Ibsen Pinheiro. Disse que "isso é problema do Congresso".

domingo, 14 de março de 2010

Filmes para não serem esquecidos.


O canal 34 -TCM - é o que há de melhor em matéria de filmes de todos as épocas e gêneros. Desde que comecei a sintonizá-lo na minha TV, assisti clássicos que quase já havia esquecido e que tive o prazer de redescobrí-los. Só para citar alguns, lembro: Papillon, O Morro dos Ventos Uivantes, Cantando na Chuva, Ghost, A Princesa e o Plebeu, Assim Caminha a Humanidade, Pássaros Feridos, Vera Cruz, E o Vento Levou, O Céu Não Pode Esperar, A Noviça Rebelde, Os Canhões de Navarone, Duelo Ao Sol, Bonanza, O Zorro, Inferno na Torre, Moby Dick, Dom Quixote, Hamlet, Tubarão, etc...
Tudo isso para dizer que na última quinta-feira, dia 11 de março de 2010, assisti um dos 15 maiores musicais de Hollywood, TOP HAT (O Piccolino), estrelado pelos dançarinos e atores Fred Astaire e Ginger Rogers. em 1935, sob a direção de Mark Sandrich.
Jerry Travers (Fred Astaire) é um dançarino que vai a londres estrelar um filme e se encanta por Dale Tramont (Ginger Rogers). Tenta conquistá-la, mas se mete em trapalhadas porque Dale o confunde com o marido de sua melhor amiga, Madge Hardwick (Helen Broderick), Horace Hardwick (Edward Everett Horton) e tem problemas com um apaixonado de Dale, o estilista Alberto Beddini (Erik Rhodes). Felizmente, tem a ajuda do mordomo Battes (Eric Blose) e tudo termina bem.
O ponto alto do filme é Fred Astaire cantando e dançando Cheek To Cheek (uma canção que dancei muito durante bons momentos do passado, com a Orquestra Tabajara, do Maestro Severino Araújo), e os dois cantando O Piccolino. Em tempo: hoje, domingo, às 22 horas, no TCM, tem o filme bíblico, Os Dez Mandamentos (que conta a história de Moisés).

sexta-feira, 12 de março de 2010

Livros que li, reli, releio e os quais recomendo

Crime e Castigo (Fiódor Dostoiévski), volumes I e II; Madame Bovary (Gustave Flaubert); O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde); Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis); A Divina Comédia - Inferno - (Dante Alighieri); Dom Quixote, volumes I e II (Miguel Cervantes); A Metamorfose (Franz Kafka); O Primo Basílio (Eça de Queiroz); Moby Dick, volumes I e II (Herman Melville); O Homem Que Queria Ser Rei e Outras Histórias (Rudyard Kipling); Os Lusíadas (Luís de Camões); Hamlet, Rei Lear e MacBeth (William Shakespeare); O Vermelho e o Negro (Stendhal); Cândido (Voltaire); O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Bront); Os Sertões, volumes I e II, (Euclides da Cunha); Odisséia (Homero); Ilusões Perdidas (Honoré de Balzac).

N.R. São obras de consagrados autores da literatura universal que li na juventude, na idade adulta e, agora, quando atingi a Melhor Idade, que a Editora Abril está lançando no mercado, através de luxuosa coleção. Recomendo como leitura e como acervo cultural em biblioteca pessoal.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Cantando na Chuva - Singin´ In The Rain - 1952


Pela milionésima vez, assisti essa obra-prima do cinema, na última terça-feira, dia 05 de julho de 2011,  pelo canal 34 -TCM-. Relembrei velhos e ótimos momentos, que não voltarão jamais, dançando pelos salões, ao som da Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo; do conjunto "Pingos & Gotas, do maestro Ivobel Marins; dos "Queijos e Vinhos" da Câmara Municipal de São Gonçalo, realizado no Mauá. Sou saudosista, sim...

Cantando na Chuva
Um dos maiores 25 musicais produzidos por Hollywood em todos os tempos.
Direção: Stanley Donen e Gene Kelly
Don Lockwood (Gene Kelly); Cosmo Brown (Donald O´Connor); Katty Selden (Debbie Reynolds) ; Cid Charisse (dançarina); Lina Lamont (Jean Hagen).

Gene Kelly: Um dançarino que virou ator, cantor e comediante, sem perder a qualidade de exímio dançarino.

Roteiro : Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são astros do cinema mudo.As vésperas da origem do cinema falado, surge um grande problema: Lina e sua voz esganiçada. Aparece, então, uma jovem aspirante ao posto de atriz, Katty Selden (Debbie Reynolds) que irá dublar Lina Lamont, para que essa mantenha a sua imagem nas telas de cinema. Don e Katty se apaixonam e tudo termina bem.
Momentos inesquecíveis: Gene Kelly e Cid Charisse em números de dança, principalmente quando ela está com a sua capa esvoaçante de 7 metros, mantida por três motores de avião; apresentação do Broadway Ballet e do Zigfield Folies; dança e sapateado de Gene Kelly, Donald O´Connor e Debbie Reynolds.
Mas, o ponto alto do filme é quando Gene Kely dança e canta na chuva, produzida, junto a lampiões de gaz, e sob a qual, foram lançados litros de leite, o que tornou-a prateada.
Um filme que muitos classificam de "água com açucar", mas que atravessa os anos mantendo a sua magia. O seu encantamento. Quem viu uma vez, vai ter sempre boas recordações. Vai ver sempre...

domingo, 7 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 08 de março- 2010

Desde que a espécie humana foi criada por Deus, as mulheres sempre foram discriminadas em seus Direitos. Lutaram muito para atingirem o estágio atual, onde conseguiram o acesso à cultura, o direito ao voto e a igualdade entre os sexos. Chegam mesmo a suplantar o Homem em diversos campos de atividades.
O Dia Internacional da Mulher surgiu com a Revolução Sindical em 1789. Mas, a data só foi adotada na Europa e nos Estados Unidos,no início do Século XX, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.
A origem dessa luta surgiu em 08 de março de 1857, quando 129 tecelãs da Fábrica de Vestuários Cotton, de Nova Yorque, ao reivindicarem melhores condições de trabalho, já que trabalhavam em condições insalubres e perigosas em jornada de 12 horas, o fim de espancamentos e do assédio sexual, melhores salários e o direito ao voto, foram trancadas pelos patrões e pela polícia que atearam fogo nas instalações. Morreram carbonizadas.
Mais tarde, em 25 de março de 1911, na Fábrica Triangle Shirtwais, 146 trabalhadores, a maioria constituida por costureiras, também morreram em um incêndio.
No Brasil, as mulheres também custaram para conseguir os seus Direitos, mas aos poucos as coisas tomaram um outro rumo e, hoje, as Mulheres conseguiram o respeito e a admiração de quase todos, e a cada dia conquistam mais espaços.
O mais recente benefício foi a criação da Lei Maria da Penha que protege as mulheres de violências, mas muitas insistem em não querer denunciar seus agressores.
N.R. Sou um confesso admirador do genêro feminino (mesmo das que não merecem). Sou do tempo de oferecer rosas, de jantar a luz de velas, de só dar carinho e atenção, de reconhecer o seu valor, de respeitá-las. Pena que a minha espécie esteja em fase de extinção. Parabéns em seu DIA, MULHER!.

sábado, 6 de março de 2010

GEREMIAS DE MATTOS FONTES - 28/03/1930 - 02/03/2010

O advogado e pastor Geremias de Mattos Fontes nasceu em 28 de junho de 1930, na localidade Meia Noite, Santa Izabel, São Gonçalo, tendo sido criado no bairro Barracão. Faleceu em 02 de março de 2010, tendo sido velado no saguão da Prefeitura de São Gonçalo. Seu corpo foi conduzido em carro aberto do Corpo de Bombeiros, sob a guarda de Cadetes da Escola Superior da Polícia Militar Dom João VI, até o Cemitério Parque da Paz, onde foi sepultado com honras militares.
A prefeita Aparecida Panisset decretou Luto Oficial por três dias e esteve durante todo o tempo na cerimônia funebre, dando assistência total a pastora Nilda Fontes e seus familiares. O Subsecretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Alexandre Felipe, representou o governador Sérgio Cabral.
Geremias deixou um rastro de trabalho e honestidade no trato com a coisa pública e em todos os seus momentos de vida.
Deixou viúva a pastora Nilda Fontes. Pai de: Líseas, Claudio, Cássia, Elen, Elisa, Marcos Antonio, Paulo Sérgio e Geremias Júnior; 25 netos e três bisnetos (Lucca, Mateus e um bebê que estará
nascendo em breve).
Aos 16 anos de idade, foi gráfico e depois "foca" no Jornal O São GONÇALO; aos 19 anos de idade, trabalhou como servente do Cartório do 3º Ofício de São Gonçalo; depois, tornou-se Escrevente de Justiça; Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói, aos 22 anos,em 1952. Foi o primeiro presidente da Associação Gonçalense de Estudantes (AGE).
Na vida política, foi Secretário-Chefede Gabinete do Prefeito Joaquim de Almeida Lavoura, em 1955; em 1958 elegeu-se prefeito do município de São Gonçalo, pelo PDC/PTB, exercendo o cargo até 1962; em 1962, elegeu-se deputado federal e ocupou o cargo até 1966; era o presidente do diretório fluminense do seu partido político, a ARENA, quando foi indicado pela Assembléia Legislativa para o cargo de Governador do antigo Estado do Rio de Janeiro (1967/1971).
Ao deixar o cargo, fundou em setembro de 1971, a Comunidade S/8. instituição filantrópica que tem a missão de fazer a prevenção ao uso e abuso de drogas e tratar o dependente químico. Como prefeito, construiu a Alameda Pio XII, em frente a Igreja de São Gonçalo; remodelou a Praça Zé Garoto e construiu a sua fonte sonora luminosa; duplicou a via Sete Pontes e asfaltou a via Porto Velho; desapropriou o terreno para construção do Cemitério de São Miguel, onde foram sepultadas as vitimas do incêndio do Grand Circus Norte-Americano em novembro de 1961; construiu postos de saúde, escolas, drenou e pavimentou ruas, implantou a iluminação pública no município, instalou e inaugurou o Pronto Socorro-SG. como governador, construiu o Viaduto em Alcântara.
N.R. Tive a honra de como jornalista e locutor de conviver com o prefeito, deputado federal e governador Geremias de Matros Fontes, desde 1959. De privar de sua amizade de D. Nilda, de sua filha Elen, de ter divulgado a Comunidade S/8 e, de ter sido o Mestre de Cerimônias na solenidade de suas despedidas da vida terrena. São Gonçalo deve se orgulhar de tão ilustre filho!
No seu velório e sepultamento, entre centenas de amigos, lembro: o ex-deputado estadual Josias Ávila; os ex-prefeitos Osmar Leitão Rosa e Hairson Monteiro; o ex-deputados federais Kiffer Neto e Flávio Palmier da Veiga; o ex-prefeito de Niterói Waldenir Bragança; jornalistas Gentil Lima, Abel Rodrigues, Rujany Martins, Jorge Nunes e Gilson Monteiro; Dr. Hélio Gama, Dr. Wilmar Zarro.