Cerca de 150 mil pessoas, oriundas de diferentes municípios fluminenses, convocadas pelo governador Sergio Cabral, sairam em passeata na última quarta-feira, dia 17 de março de 2010, da Candelária até a Cinelândia, protestando contra a decisão da Câmara dos Deputados que aprovou por 369 votos a 72 e duas abstenções, a Emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro que modifica a distribuição dos royalties do petróleo. Se for aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Lula, causará um prejuizo anual de R$ 7,2 bilhões, à arrecadação do Estado do Rio de Janeiro.
Pelas novas regras, Macaé, um dos maiores produtores de petróleo, que recebe anualmente R% 400 milhões, passaria a receber R$ 2 milhões. Niterói perderia R$ 10 milhões e São Gonçalo (levou 30 onibus especiais), R$ 3 milhões. Outro grande produtor, Campos, também seria grandemente prejudicado.
O protesto que se espalhou por todo o Estado do Rio de Janeiro, conta com faixas, adesivos em carros e outras formas de divulgação,como o Museu da Imagem e do Som (MIS), os Teatros Municipal e João Caetano, os prédios da Assembléia Legislativa e da Câmara de Vereadores, e do Palácio Guanabara receberam faixas de protesto. O Cristo Redentor ganhou um cartaz de 25 metros de largura e 37 metros de altura, com os dizeres "Contra a covardia, em defesa do Rio".
Inexplicavelmente, na última sexta-feira, dia 19 de março de 2010, o presidente Lula anunciou que não tomará posição contra a Emenda Ibsen Pinheiro. Disse que "isso é problema do Congresso".
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