sábado, 20 de março de 2010

Em defesa do Rio na questão Royalties

Cerca de 150 mil pessoas, oriundas de diferentes municípios fluminenses, convocadas pelo governador Sergio Cabral, sairam em passeata na última quarta-feira, dia 17 de março de 2010, da Candelária até a Cinelândia, protestando contra a decisão da Câmara dos Deputados que aprovou por 369 votos a 72 e duas abstenções, a Emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro que modifica a distribuição dos royalties do petróleo. Se for aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Lula, causará um prejuizo anual de R$ 7,2 bilhões, à arrecadação do Estado do Rio de Janeiro.
Pelas novas regras, Macaé, um dos maiores produtores de petróleo, que recebe anualmente R% 400 milhões, passaria a receber R$ 2 milhões. Niterói perderia R$ 10 milhões e São Gonçalo (levou 30 onibus especiais), R$ 3 milhões. Outro grande produtor, Campos, também seria grandemente prejudicado.
O protesto que se espalhou por todo o Estado do Rio de Janeiro, conta com faixas, adesivos em carros e outras formas de divulgação,como o Museu da Imagem e do Som (MIS), os Teatros Municipal e João Caetano, os prédios da Assembléia Legislativa e da Câmara de Vereadores, e do Palácio Guanabara receberam faixas de protesto. O Cristo Redentor ganhou um cartaz de 25 metros de largura e 37 metros de altura, com os dizeres "Contra a covardia, em defesa do Rio".
Inexplicavelmente, na última sexta-feira, dia 19 de março de 2010, o presidente Lula anunciou que não tomará posição contra a Emenda Ibsen Pinheiro. Disse que "isso é problema do Congresso".

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