quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A tragédia do Rio de Janeiro - prédios desabam e causam mortes

Bombeiros procuram por vitimas em meio aos escombros
Foto; Agência Estado 
O desabamento dos três prédios na Avenida 13 de Maio, (ao lado do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) com a Avenida Almirante Barroso, no centro do Rio, no último dia 25 de janeiro de 2011, foi objeto de ampla divulgação por parte da imprensa escrita, falada e televisada, nacional e internacional. Ao tombar, o Edifício Liberdade, número 44 da Avenida Treze de Maio, com os seus 20 andares, derrubou e sepultou mais dois prédios (um com 10 andares e o outro com 4 andares).
A ação dos bombeiros cariocas, sob o comando do Coronel Sérgio Simões (que alertou sob a possibilidade de muitos corpos não serem encontrados) foi heroica. O que não é nenhuma novidade, pois fazem isso todos os dias. Dia e noite, se empenharam em buscar sobreviventes, o que não foi possível. Salvo os casos milagrosos do zelador Marcelo Antonio Moreira, 50 anos, que conseguiu mesmo soterrado tocar no braço de um bombeiro, e do  pintor de paredes Alexandro da Silva Fonseca, que conseguiu se salvar apesar de estar no interior de um elevador, sob os escombros, a maioria dos que estavam no prédio morreu ou está desaparecida.
As vitimas dos desabamentos (a maioria das mortes confirmadas, e outras ainda desparecidas): são: o porteiro do Edifício Liberdade, Cornélio Ribeiro Lopes, 73, e sua mulher, Margarida Vieira Carvalho, 65; Alessandra Alves de Lima, 29; o administrador Celso Renato Braga Cabral, 44; o catador de papel Moisés Moraes da Silva; o contador e empresário Nilson de Assunção Ferreira, 50; Elenice Maria Consany Quedas, 64; o biólogo Flávio Porrozi Soares, 34; estudante de informática Kelly Menezes, 28 anos; Luís Leandro Vasconcelos, 40; Gustavo da Costa Cunha, 34; Daniel de Souza Jorge Amaral, 26; Miriene Lopes dos Santos, 66; Amaro Tavares da Silva, 43; Omar Mussi; Bruno Charles Gitahi, 26; Sabrina Prado, 29; Marcelo Rebelo; o advogado Franklin Machado, 44; Yokania Bastone; Priscila Montezano.

N.R. Evitei comentar no blog, a tragédia, anteriormente, porque tive esperanças de que muitas vidas poderiam ser salvas. Também, não analiso as causas e as culpas, porque aguardo a conclusão do inquérito. Apenas lamento, que como sempre, só "depois da casa arrombada, colocam-se as trancas".
Registro no blog, para que gerações futuras, possam tomar conhecimento e avaliem as irresponsabilidades da época. Que Deus receba todas as vitimas e as coloque em um lugar especial ao seu lado. E, que as famílias sejam confortadas para superarem esse momento difícil.
Assuéres Barbosa.

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