Os 11 Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem começar a declarar os seus votos, na próxima semana, no julgamento do famoso processo do "Mensalão", onde 37 réus - ex-ministros, ex-deputados federais, publicitários, dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) e empresários, são acusados de diferentes crimes, entre os quais, corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, em 2005, durante o governo Lula. Eles foram denunciados pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel.
A votação foi iniciada na semana passada pelo ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal, que pediu a condenação dos réus. Agora, os outros ministros decidirão se acompanham o seu voto. O revisor do processo é o ministro Ricardo Lewandowski.
Os ministros do STF, são: José Dias Toffoly, 44 anos, com mandato até 2037; Gilmar Mendes, 56 anos, com mandato até 2025; Carmen Lúcia Rocha, 58 anos, com mandato até 2024; Joaquim Barbosa, 57 anos, com mandato até 2024; Luiz Fux, 59 anos, com mandato até 2023; Rosa Weber, 63 anos, com mandato até 2018; Ricardo Lewandowski, 64 anos, com mandato até 2018; Marco Aurélio Mello, 66 anos, com mandato até 2016; Celso de Mello, 67 anos, com mandato até 2015; Celso Ayres Brito, 69 anos, com mandato até 2012; Cezar Peluso, 69 anos, com mandato até 2012.
O ministro Cezar Peluso, ao completar 70 anos de idade, em 3 de setembro de 2012, será aposentado compulsoriamente, cabendo a presidente Dilma Roussef, nomear o seu sucessor. Também em 2012, o ministro Carlos Ayres Brito, atual presidente do STF completará 70 anos de idade, em novembro, e a exemplo de seu colega, Peluso, será aposentado. Em seu lugar, assumirá o ministro Joaquim Barbosa.
OS RÉUS
Inicialmente, foram denunciadas 40 pessoas. O STF não aceitou a inclusão do nome do ex-presidente Lula, no processo, pedido pelo advogado do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Mas, chegam ao julgamento, 37 dos acusados, porque o ex-deputado federal José Janene (PP-PR) faleceu em setembro do ano passado; o acusado Silvio Pereira fez um acordo com a Procuradoria Geral da União, sendo condenado a cumprir pena de serviços comunitários; e, o empresário Carlos Alberto Quaglia foi absolvido no STF, por falta de provas.
São eles: João Paulo Cunha, José Dirceu, José Genoino, Roberto Jefferson, Bispo Rodrigues, Luiz Gushiken, Kátia Rebello, Duda Mendonça, Marcos Valério, Valdemar Costa Neto, Delúbio Soares, Emerson Palmieri, Zilmar Fernandes, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Henrique Pizzolato, Romeu Queiroz, José Borba, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane, Geiza Dias dos Santos, Ayanna Tenório, João Magno, Simone Vasconcelos, Anderson Adauto, Rogério Tolentino, Paulo Rocha, professor Luizinho, Anita Leocádia, José Luiz Alves, Pedro Henry, Pedro Corrêa, João Cláudio Genu, Erivaldo Quadrado, Jacinto Lamas, Antonio Lamas, Breno Fischberg.
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