segunda-feira, 5 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 08 DE MARÇO

Ao longo dos tempos, a mulher conseguiu superar todas as formas de discriminação e, conquistou o seu espaço na sociedade, nas áreas sociais, políticas e econômicas, com inteligência e determinação. Nos velhos tempos, as mulheres sempre sofreram (desde a Idade da Pedra) todos os tipos de violência, sem que tivessem qualquer direito a pleitear.
No Brasil, a sociedade machista do passado (ainda existem remanescentes) sempre classificou a mulher como a chamada "dona de casa", que tinha a obrigação de cuidar da casa, do marido e dos filhos. Devia desde cedo aprender a lavar, cozinhar. passar e bordar. Qualquer manifestação cultural lhe era proibida (vide, entre outras, a compositora Chiquinha Gonzaga). E a violência -principalmente a familiar - sempre a acompanhou.
Os tempos mudaram: a mulher se conscientizou do seu valor, e passou a conquistar direitos que há muito deveriam ser seus. Hoje, ela está presente em todos os campos da sociedade, disputando com competência todos os espaços, antes reservado só para os homens.
E, a Lei 11. 340, Maria da Penha, que leva o nome de uma mulher espancada e violentada pelo seu próprio marido, sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo presidente Lula, conseguiu (em parte) refrear os instintos bestiais de alguns que se consideram homens, por causa de sua violência contra o sexo feminino.


ORIGEM
A origem do Dia Internacional da Mulher é atribuída erroneamente aos protestos de trabalhadoras da Fabrica Textil Shirtwaist, em Nova York, quando perderam a vida no dia 25 de arço de 1911, 130 costureiras. Ledo engano. 
A idéia de se criar uma data internacional para as mulheres surgiu na 2ª Revolução Industrial, por ocasião da 2ª Guerra Mundial. Em maio de 1909, os Estados Unidos comemoraram a data pela primeira vez. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional da Mulher.


HOMENAGEM
"Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que eu me preocupo com ele, e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: "Olha estou tendo muita paciência com você!"
Que se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta para cama!"
Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro, entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher".
N.R. Pesquisando, achei essa pérola de poema, que dedico antecipadamente a todas mulheres, em seu DIA. Com muito carinho!. Assueres.


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